A falcoaria portuguesa passou a integrar a Lista representativa do Património Cultural Imaterial da UNESCO em decisão tomada durante a 11.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorreu em Adis Abeba, na Etiópia.
A candidatura foi apresentada, em 2015, à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-AR), a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria, constituindo esta pratica "uma das mais antigas relações entre o homem e a ave", com mais de 4.000 anos de história.
A Universidade de Évora, através da sua Cátedra UNESCO sobre Património Imaterial e Saberes Tradicionais, sob responsabilidade de Filipe Themudo Barata, integrou a equipa de promotores da candidatura e assegurou a validação científica do processo.